28 agosto 2014

WOSLOM realiza pocket show no lançamento de seu primeiro DVD

Por Júlio Feriato
Rafael Iak (G), Silvano Aguilera (V/G), Andre Mellado (B) e Fernando Oster (BT)
O Woslom cresceu consideravelmente na cena brasileira desde o lançamento do debut Time to Rise, em 2010, que rendeu boas críticas na imprensa especializada e alguns shows pela Europa. Porém, foi com seu segundo trabalho, o excelente Evolustruction, de 2013, que o quarteto paulista realmente começou a ter maior reconhecimento por parte do público.

Mas nada é por acaso. Ao contrário de boa parte de nossas bandas, que insistem apenas em choramingar e reclamar do mercado e da falta de apoio, o Woslom é uma das poucas que mantém a postura de sempre estar na ativa, independente da situação da cena; seja lançando videoclipes ou singles isolados — como foi o caso do Brazilian Underground Union Project, em 2012, que consistiu na regravação de músicas de algumas bandas brasileiras — ou por causa da ótima qualidade de suas apresentações ao vivo, tanto no Brasil quanto nas turnês europeias realizadas pelo grupo.

Dewwytto Dedivitis com os membros do Woslom

E, para comemorar toda essa trajetória e a excelente aceitação de Evolustruction, a banda realizou um pocket show na última quarta-feira (27), no Estúdio Espaço Som, em São Paulo, onde também lançou seu primeiro DVD, intitulado DestrucTVision. O evento serviu ainda como aquecimento para uma nova turnê europeia, no próximo mês de setembro, que passará pela Itália, Alemanha, Polônia, Bélgica, Holanda, Rússia e República Tcheca.

A festa contou com a presença de fãs, amigos, representantes de veículos de imprensa, e também com a participação especial de Dewwytto Dedivitis, do Planno D, como mestre de cerimônias, que explicou um pouco do conceito de DestrucTVision antes da exibição do novo videoclipe que o Woslom gravou para a música Purgatory.

Aliás, esse videoclipe contou com uma bela produção, que intercala imagens da banda e do filme de horror experimental Begotten, do diretor americano E. Elias Merhige.

O pocket show começou em seguida e, como sempre, a banda fez uma apresentação impecável e destruidora. Foi difícil ficar parado ao executarem “sapatadas” como Time to Rise, Haunted by the Past (uma das melhores músicas de Evolustruction), além das excelentes versões de The Famous Unknown, do Ancesttral, Breakdown, do Mad Dragzter, e da inusitada Egypt, do Mercyful Fate, que ganhou uma roupagem totalmente thrash metal. Segundo o guitarrista Rafael Iak, a ideia de tocar essa música partiu do vocalista/guitarrista Silvano Aguilera, fã assumido do grupo dinamarquês. A festa continuou com a já clássica Breathless e fechou em grande estilo com Purgatory.


Além da banda, outra atração da noite foi a jibóia usada no videoclipe de Evolustruction, com muitos fãs formando fila para tirar foto com o réptil, e também um caricaturista, que ficou bastante ocupado fazendo caricaturas dos convidados.

Se a maioria das bandas brasileiras de metal tivesse o profissionalismo e a perseverança que o Woslom demonstra, talvez teríamos uma cena metálica muito mais organizada, forte e unida. E não é difícil: basta parar de reclamar e correr atrás do seu.

Foto: Edu Lawless

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