Por Julio Feriato
Formado por músicos que vieram do campo do jazz e da música instrumental, a banda paulista Higher, vem com a proposta de fazer heavy metal "livre de qualquer pretensão comercial ou mercadológica que eventualmente pudesse interferir no aspecto artístico".
E dá pra sacar que esse lance despretensioso impera nas nove músicas apresentadas neste álbum de estreia, pois o grupo consegue ir do metal tradicional e dar uma volta em outros gêneros como power, prog. metal e até algumas coisas mais extremas que remetem ao Cynic e o Death por conta dos ótimos riffs de guitarra e boas melodias, como na faixa "Make It Worth".
O problema é que mesmo com tantas características positivas, o resultado final não empolga, não te prende, não faz você querer ouvir determinada música repetidas vezes. E talvez o principal motivo seja o vocalista Cezar Girardi. Não, ele não canta mal. Mas o sotaque do seu inglês é muito forte e convenhamos que isso atrapalha um bocado (a faixa "Keep me High" resume isso muito bem), principalmente se a banda almeja conseguir algo no exterior. Outro grande vilão foi a produção de Thiago Bianchi (Shaman, Notturnal), que parece não ter acertado a mão principalmente no timbre das guitarras e deixou tudo mecânico demais, sem brilho.
Com o ótimo currículo que tanto os músicos quanto o produtor possuem, era de se esperar algo bem acima do que foi apresentado neste álbum. Não foi desta vez.
Nota: 6
Formado por músicos que vieram do campo do jazz e da música instrumental, a banda paulista Higher, vem com a proposta de fazer heavy metal "livre de qualquer pretensão comercial ou mercadológica que eventualmente pudesse interferir no aspecto artístico".
E dá pra sacar que esse lance despretensioso impera nas nove músicas apresentadas neste álbum de estreia, pois o grupo consegue ir do metal tradicional e dar uma volta em outros gêneros como power, prog. metal e até algumas coisas mais extremas que remetem ao Cynic e o Death por conta dos ótimos riffs de guitarra e boas melodias, como na faixa "Make It Worth".
O problema é que mesmo com tantas características positivas, o resultado final não empolga, não te prende, não faz você querer ouvir determinada música repetidas vezes. E talvez o principal motivo seja o vocalista Cezar Girardi. Não, ele não canta mal. Mas o sotaque do seu inglês é muito forte e convenhamos que isso atrapalha um bocado (a faixa "Keep me High" resume isso muito bem), principalmente se a banda almeja conseguir algo no exterior. Outro grande vilão foi a produção de Thiago Bianchi (Shaman, Notturnal), que parece não ter acertado a mão principalmente no timbre das guitarras e deixou tudo mecânico demais, sem brilho.
Com o ótimo currículo que tanto os músicos quanto o produtor possuem, era de se esperar algo bem acima do que foi apresentado neste álbum. Não foi desta vez.
Nota: 6
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