Mas em 2009, depois da saída do baterista Rocky Gray e do guitarrista John LeCompt do Evanescence, Moody reuniu os ex-colegas para formar o WE ARE THE FALLEN. Para completar o time, convidaram Carly Smithson, que ganhou destaque como finalista da 7ª temporada do American Idol em 2008, para assumir os vocais, junto do baixista Marty O’Brien. O nome da banda remete diretamente ao álbum Fallen, do Evanescence — uma escolha que já entregava a intenção clara de se aproximar da sonoridade e do espírito daquele período.
Apesar do lançamento gerar alguma expectativa, a recepção foi morna. Muitos críticos apontaram a falta de inovação e o apego excessivo às raízes do Evanescence como fatores que prejudicaram o crescimento do grupo. O álbum teve boa aceitação entre fãs do gênero, mas não conseguiu se firmar em um mercado que já buscava novidades.
Ben Moody voltou a focar em produção e composição, mantendo-se mais nos bastidores e até compartilhando versões reimaginadas de músicas do álbum Fallen para celebrar o 20º aniversário daquele disco. Rocky Gray, conhecido também por sua passagem por bandas como Living Sacrifice e Soul Embraced, seguiu ativo na música, envolvendo-se em diversos projetos paralelos e lançando um álbum solo em 2015.
John LeCompt continuou trabalhando em projetos independentes, mantendo-se presente no cenário underground, enquanto Marty O’Brien consolidou sua carreira como baixista de sessão e turnê, colaborando com nomes como Static-X, Tommy Lee e Daughtry, com quem chegou a fazer turnê em 2022.
O We Are The Fallen, hoje, é lembrado mais como um experimento que nunca conseguiu se desvencilhar da sombra do passado. Um esforço que, apesar de sólido tecnicamente, acabou aprisionado na nostalgia, incapaz de construir uma trajetória própria e duradoura.
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