"The Great Escape"
Full-length, Lion Music
Full-length, Lion Music
Tommy Karevik - Vocals Johan Liefvendahl - Guitar Andreas Söderin - Keyboards Andreas Blomqvist - Bass Johnny Sandin - Drums |
Quem me conhece sabe que não escondo minha admiração pela Suécia. Tenho diversos motivos para apreciar tanto aquele gélido país nórdico, mas o principal deles é, sem dúvidas, por questões musicais. Senão vejamos. Um pedaço tão pequeno de terra conseguiu ao longo dos últimos 30 anos - para ficarmos apenas neste período - uma gama de bandas que se eu fosse citar aqui não haveria espaço para falar do tema central deste texto: o Seventh Wonder.
Passando o olho pelo site oficial, myspace e outros espaços virtuais que citam o grupo, o pensamento talvez leve a crer tratar-se apenas de mais um nome dentro do já saturado(?) cenário denominado de Metal Progressivo. Ledo engano garotos e garotas. Estamos diante de uma obra-prima musical do novo século. Vou justificar mais a frente o porquê desta afirmação mas se eu só citasse a performance do vocalista Tommy Karevik já seria mais do que suficiente.
O que este rapaz faz com o gogó é qualquer coisa de magistral. Pegue um Göran Edman (vocalista que emprestou sua voz aos álbuns Eclipse e Fire and Ice do Malmsteen, bem como cantou com Jonh Norum do Europe, Street Talk e uma infinidade de outros projetos) e dê-lhe um soco na cara! Depois xinga a mãe dele, pisa na unha encravada e coloca o pé pro cara tomar uma queda daquelas... aí chama ele pra briga... sabe o que vai acontecer? Tu vai se ser nocauteado! Foi isso o que aconteceu comigo ao ouvir as primeiras linhas de "Wiseman", faixa que abre este "The Great Scape", quarto álbum de estúdio do 7th Wonder. Tudo voltaria ao normal se eles não tivessem feito o favor de criar um dos maiores hits deste ano: "Alley Cat". O vídeo circula fácil pela Internet e bastam os primeiros versos para perceber as sacadas interessantíssimas das letras dos caras.
E a covardia continua. Porque ouvir na sequência "The Angelmaker" e "King of Whitewater" é de fazer qualquer mortal (quiçá os imortais também) sair correndo doido cantando por aí. Que guitarras perfeitas, hiper ultra bem timbradas, solos certeiros, harmonias ímpares, uma batera fora do comum de boa, baixo maravilhoso e teclados na medida certíssima! Eu particularmente tenho esta última citada como a melhor do álbum (opinião que pode mudar em breve, aliás). "E balada, tem?" Pode ser uma possível pergunta. Tem camarada, e o que é isso? "Long Way Home" tocaria em qualquer rádio decente deste país se tivessemos alguma. Canção grudenta, de apelo popular mas sem perder a sofisticação escandinava de costume. As vozes - novamente elas! - são sobrenaturais. Olha, balada pesada tá certo? Tem guitarra em jogo o tempo todo nesta joça, tá pensando o quê?
"Move on Through" é talvez a faixa com menos glamour dentre todas, mas nem de longe poderia ser descartada. Muito pelo contrário pois ela traz a melhor linha de baixo do disco, além de uma pegada mais retrô, o que me faz lembrar de destacar os diversos elementos AOR, Hard Rock e Melodic Rock presentes em "The Great Scape". Daí chega a faixa-título. Dá medo porque a danada possui singelos 30 minutos! Ainda bem que eu não desisti porque mais parecem umas cinco músicas em uma (algo que o Queen sabia fazer como ninguém nos anos 70). Sério, não cansa, quando tu percebe já acabou.
Discaço, eu que já estava com minha lista dos melhores de 2010 fechadinha tive que rever e inclui-lo. Detalhe: no primeiro lugar!
Passando o olho pelo site oficial, myspace e outros espaços virtuais que citam o grupo, o pensamento talvez leve a crer tratar-se apenas de mais um nome dentro do já saturado(?) cenário denominado de Metal Progressivo. Ledo engano garotos e garotas. Estamos diante de uma obra-prima musical do novo século. Vou justificar mais a frente o porquê desta afirmação mas se eu só citasse a performance do vocalista Tommy Karevik já seria mais do que suficiente.
O que este rapaz faz com o gogó é qualquer coisa de magistral. Pegue um Göran Edman (vocalista que emprestou sua voz aos álbuns Eclipse e Fire and Ice do Malmsteen, bem como cantou com Jonh Norum do Europe, Street Talk e uma infinidade de outros projetos) e dê-lhe um soco na cara! Depois xinga a mãe dele, pisa na unha encravada e coloca o pé pro cara tomar uma queda daquelas... aí chama ele pra briga... sabe o que vai acontecer? Tu vai se ser nocauteado! Foi isso o que aconteceu comigo ao ouvir as primeiras linhas de "Wiseman", faixa que abre este "The Great Scape", quarto álbum de estúdio do 7th Wonder. Tudo voltaria ao normal se eles não tivessem feito o favor de criar um dos maiores hits deste ano: "Alley Cat". O vídeo circula fácil pela Internet e bastam os primeiros versos para perceber as sacadas interessantíssimas das letras dos caras.
E a covardia continua. Porque ouvir na sequência "The Angelmaker" e "King of Whitewater" é de fazer qualquer mortal (quiçá os imortais também) sair correndo doido cantando por aí. Que guitarras perfeitas, hiper ultra bem timbradas, solos certeiros, harmonias ímpares, uma batera fora do comum de boa, baixo maravilhoso e teclados na medida certíssima! Eu particularmente tenho esta última citada como a melhor do álbum (opinião que pode mudar em breve, aliás). "E balada, tem?" Pode ser uma possível pergunta. Tem camarada, e o que é isso? "Long Way Home" tocaria em qualquer rádio decente deste país se tivessemos alguma. Canção grudenta, de apelo popular mas sem perder a sofisticação escandinava de costume. As vozes - novamente elas! - são sobrenaturais. Olha, balada pesada tá certo? Tem guitarra em jogo o tempo todo nesta joça, tá pensando o quê?
"Move on Through" é talvez a faixa com menos glamour dentre todas, mas nem de longe poderia ser descartada. Muito pelo contrário pois ela traz a melhor linha de baixo do disco, além de uma pegada mais retrô, o que me faz lembrar de destacar os diversos elementos AOR, Hard Rock e Melodic Rock presentes em "The Great Scape". Daí chega a faixa-título. Dá medo porque a danada possui singelos 30 minutos! Ainda bem que eu não desisti porque mais parecem umas cinco músicas em uma (algo que o Queen sabia fazer como ninguém nos anos 70). Sério, não cansa, quando tu percebe já acabou.
Discaço, eu que já estava com minha lista dos melhores de 2010 fechadinha tive que rever e inclui-lo. Detalhe: no primeiro lugar!
Quem não baixar é doido!
ResponderExcluirCara...partilho exatamente do mesmo sentimento em relação ao Seventh Wonder. Estou abismado, admirado com o talento desses camaradas. Conheci a banda aleatoriamente, justamente através de "Alley Cat" e resolvi baixar o álbum "Mercy Falls". Estou ouvindo esse álbum há dois meses e não canso. Sério. E não é uma ouvida aqui, outra aculá...é praticamente a única coisa que escuto, seja em casa, no ônibus, no trabalho...A música "Break the silence" é o que há de mais fantástico no mundo da música. Não tem como explicar! Incrível.
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