Knife. Créditos: Bel Santos |
Após superar vários obstáculos ocasionados pela pandemia, incluindo cancelamentos e alterações na programação, o SETEMBRO NEGRO FESTIVAL 2022 foi finalmente realizado nos dias 02, 03 e 04 de setembro, estabelecendo-se como mais uma celebração do heavy metal. Infelizmente, não pude comparecer no primeiro dia e acabei perdendo os shows que tinha muito interesse em assistir, como HEAHUNTER D.C. e MALEFACTOR.
No entanto, estive presente no dia 03, apesar da iminente ameaça de uma tempestade. Vale ressaltar que a chuva persistiu durante todo o fim de semana, possivelmente afetando a presença de muitos fãs do género, já que tanto no sábado quanto no domingo o público não foi tão numeroso. Além disso, o show do IRON MAIDEN estava agendado para o dia 04, fazendo com que várias pessoas optassem por prestigiar a banda britânica.
SAB 03.09
A noite prosseguiu com a banda australiana PSYCROPTIC, que estava a divulgar o seu mais recente álbum "Divine Council", um death metal técnico que transmite profissionalismo e convicção. A seguir, os noruegueses HELHEIM entraram em cena e apresentaram um poderoso viking metal com nuances de black metal, trazendo uma atmosfera fria e épica ao festival.
A carnificina do thrash metal proporcionada pela banda grega SUICIDAL ANGELS incendiou o local, sendo um verdadeiro massacre - com várias rodas de mosh a formarem-se durante as músicas. A banda tem uma base de fãs forte aqui no Brasil, o que ficou evidente na constante empolgação do público e até mesmo nos fãs a cantar as letras.
O ambiente tornou-se mágico com a entrada dos americanos WEEDEATER, ícones do stoner/doom metal focados em sonoridades caóticas. Eles entregaram um espetáculo incrível, cheio de peso e distorção. A seguir, chegaram as duas bandas mais aguardadas da noite e, por que não dizer, do festival. Os veteranos HEATHEN realizaram um show devastador com o seu thrash metal técnico e décadas de experiência. A banda tocou vários clássicos e cativou o público presente.
O dia ainda não tinha terminado e os VIO-LENCE, veteranos do thrash metal da Bay Area, regressaram à ativa e incendiaram o local. Nenhuma nota foi desperdiçada e a intensidade do concerto gerou várias rodas de mosh e headbanging. A banda trouxe o guitarrista Bobby Gustafson, ex-Overkill, que se encaixou perfeitamente no som deles. O vocalista Sean Killian proporcionou uma experiência única ao vivo e as melhores bandas desse dia valeram cada cêntimo do bilhete.
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