02 abril 2025

De ativismo político ao lançamento de bandas independentes, conheça o selo Psywar

O selo Psywar começou as atividades como uma campanha pela derrubada do governo Bolsonaro. Foto: Fernanda Lira (Instragram).


Fonte: Assessoria de Imprensa

Fundado durante a pandemia da COVID-19 pelos irmãos Berman Berbert e Vinny Berbert, o selo Psywar começou as atividades como uma campanha pela derrubada do governo Bolsonaro.

A pauta principal, estampada na camisa réplica do Bad Religion, era "Fora Bolsonaro" - usada por grandes nomes da cena metal e rock no Brasil, como Fernanda Lira, da CRYPTA e Maurício Boka, do RATOS DE PORÃO. As atividades de panfletagem, apoio na organização de atos, e venda de material marcaram o início do selo. Além dessa campanha, a dupla encabeçou uma das poucas vozes que pediam a liberdade do ciberativista Julian Assange no Brasil, ajudando a levar o tema bem pouco falado às discussões na época e ganhando reconhecimento por algumas organizações internacionais empenhadas nessa causa. Atualmente, a Psywar está ativa nas mobilizações contra o genocídio em Gaza. 

Os irmãos, fundadores da banda de hardcore punk MALVINA, tiveram a ideia de somar discos independentes aos materiais políticos, com um grande reforço do selo santista Caustic Records na época. 

Bandas como MUKEKA DI RATO, MALVIA, SECT, ONE TRUE REASON e STRIFE estavam no catálogo do site e nas bancas em eventos. Posteriormente, outras bandas ganharam distribuição de material físico pela Psywar, como ANGVSTIA, TRASTE, UUZOMI, NISTE (Argentina), MLC (Argentina) e os finlandeses do GLASS WIPE, depois da turnê européia do Malvina em 2024. 

A turnê europeia reforçou uma vontade já antiga dos irmãos, ao se depararem com a forma totalmente 'Do It Yourself' e organizada de fazer a cena rolar na Europa, a ideia de lançar bandas que o selo acredita, não só fisicamente, mas em todos meios de streaming, com uma divulgação bem planejada, ficou mais sólida, e dessa forma a Psywar começa a expandir mais sua atuação, com um trabalho de fomento e divulgação mais amplo do underground nacional.

O selo se prepara para lançar o novo álbum da banda mineira TRASTE

A primeira escolhida é a banda punk mineira Traste, que terá seu novo disco lançado pelo selo. 

Os irmãos comentam: "Essa iniciativa é uma resposta à cultura hegemônica da classe dominante. Somos uma alternativa em meio a várias outras. Viemos somar forças e abrir mais caminhos para toda forma de ativismo e expressão artística, instigar o engajamento, conscientização, e por fim, reagir à violência do capitalismo".

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