Após meses de expectativa, o Knotfest Brasil finalmente revelou o aguardado line-up de sua edição 2024, marcando a segunda vez que o festival aporta em terras brasileiras. Prepare-se para dois dias de pura energia metálica, com grandes nomes de diferentes vertentes do gênero invadindo São Paulo. E desta vez, o palco será o icônico Allianz Parque.
Confira como ficaram as escalações para cada dia do Knotfest Brasil 2024, um evento produzido pela 30e em parceria com a 5B Artists Management.
Dia 19 de Outubro: Metal em Alta Voltagem
O sábado será um deleite para os fãs do metal mais clássico. Além do primeiro show de Eloy Casagrande com o Slipknot no Brasil, a banda celebrará seus 25 anos de carreira, remontando ao lançamento do álbum de estreia autointitulado em 1999.
Mas as surpresas não param por aí. O dia também contará com apresentações de Mudvayne, Amon Amarth, Meshuggah, DragonForce, Orbit Culture, Ratos de Porão, Krisiun, Project46, Eminence e Kryour.
Dia 20 de Outubro: Slipknot e Muito Mais!
O domingo traz um segundo show do Slipknot, desta vez celebrando o sucessor de sua estreia: o aclamado álbum “Iowa”, lançado em 2001 e ainda reverenciado como um dos melhores da banda.
E o line-up não para por aí. Bad Omens, Till Lindemann, BABYMETAL, P.O.D., Poppy, Black Pantera, Ego Kill Talent, Korzus, Papangu e The Mönic com Eskröta completam a festa.
Destaques: Bandas Estreantes e Exclusividade Sul-Americana
Quatro das bandas escaladas estão fazendo sua estreia no Brasil: Mudvayne, Bad Omens, Till Lindemann e Poppy.
E atenção: P.O.D. e Dragonforce escolheram o Brasil como o único país da América do Sul para suas apresentações.
Ingressos à Venda
Os ingressos para o Knotfest Brasil 2024 já estão disponíveis! A virada de lote acompanha o anúncio do line-up. Garanta o seu a partir de R$245 e confira também os pacotes VIP para uma experiência ainda mais intensa.
Não perca essa oportunidade de vivenciar o metal em sua forma mais visceral. O Knotfest Brasil 2024 promete ser épico! 🤘🎸
Serviço – Knotfest Brasil 2024
19 de Outubro
Slipknot – celebração 25 anos
Mudvayne
Amon Amarth
Meshuggah
DragonForce
Orbit Culture
Ratos de Porão
Krisiun
Project46
Eminence
Kryour
20 de Outubro
Slipknot – show especial IOWA
Bad Omens
Till Lindemann
Babymetal
P.O.D.
Poppy
Black Pantera
Ego Kill Talent
Korzus
Papangu
The Mönic com Eskröta
KNOTFEST BRASIL 2024 Data: 19 e 20 de Outubro de 2024 Local: Allianz Parque Horário de Abertura dos portões: 11h Classificação Etária: Entrada e permanência de crianças/adolescentes de 05 a 15 anos de idade, acompanhados dos pais ou responsáveis, e de 16 a 17 anos, desacompanhados dos pais ou responsáveis legais.
Em uma reviravolta surpreendente para os fãs de thrash metal, a banda Atrophy do Arizona, conhecida por seu álbum clássico de 1988 “Socialized Hate”, ressurge após um hiato de 34 anos com um novo álbum que promete sacudir o cenário musical.
A primeira coisa que fica evidente é a impressionante vitalidade de Brian Zimmerman, vocalista fundador de 59 anos, que demonstra um vocal impressionante, trazendo uma maturidade e profundidade ao novo trabalho que reflete uma evolução significativa desde os dias de glória da banda. Acompanhado por músicos de sessão escolhidos a dedo, Zimmerman prova que a paixão pelo thrash metal não conhece limites de idade ou tempo.
O álbum apresenta faixas como “Seeds of Sorrow”, que exibe uma energia bruta reminiscente das influências underground que moldaram bandas contemporâneas como Power Trip. Com riffs marcantes e refrões que incitam o headbanging, Atrophy mostra que ainda sabe como criar grooves poderosos.
A banda opta por uma abordagem mais calculada na composição, permitindo que as músicas respirem com passagens melódicas e evitando a armadilha de acelerar demais as faixas. A exceção é “Bleeding Out”, que atinge velocidades vertiginosas equilibradas por um groove contagiante, mostrando que Atrophy poderia ter rivalizado com gigantes como Testament se tivessem mantido esse ímpeto nos anos 80.
Embora “American Dream” possa parecer um preenchimento no contexto do álbum, ainda assim se destaca como uma das peças mais eficazes do metal lançado este ano. Zimmerman e sua equipe não se contentaram em replicar o som antigo da banda, mas sim em aproveitar as ferramentas de produção modernas para criar algo fresco e relevante.
Com faixas como “Close My Eyes”, que apresenta um canto genuíno e riffs avassaladores, e “The Apostle”, que mantém o ímpeto do álbum, Atrophy prova que seu retorno não é apenas uma viagem nostálgica, mas uma reafirmação de sua relevância no thrash metal de 2024.
Para os fãs de longa data, o novo álbum é uma adição essencial à discografia da banda. Para aqueles que ainda não descobriram Atrophy, este lançamento serve como uma introdução perfeita ao seu som único e à visão do que o thrash pode ser na era moderna.
Lembro-me bem do momento em que descobri SKELETAL REMAINS lá em 2012, quando lançaram seu álbum de estreia, "Beyond The Flesh". Na época, eu estava bastante empolgado com a descoberta e recomendei a um amigo, dizendo que se ele curtisse algo no estilo de ASPHYX, essa banda seria perfeita para ele. Mas agora, 12 anos depois, não consigo encontrar muitos argumentos para sustentar essa afirmação.
A verdade é que a banda passou por uma transformação significativa ao longo dos anos. Hoje em dia, eles se consolidaram como uma banda de death metal extremamente brutal, com riffs e batidas implacáveis. Além disso, os vocais de Chris Monroy mudaram consideravelmente, tornando-se mais sombrios e monstruosos, algo que remete menos ao estilo de Martin van Drunen. Essa mudança não deveria ser uma grande surpresa para quem acompanhou a trajetória da banda e seus últimos lançamentos, já que cada álbum se tornava mais pesado e brutal que o anterior. No entanto, essa abordagem cada vez mais intransigente e pouco melódica é, no mínimo, surpreendente, e confesso que não esperava uma mudança tão radical.
E essa mudança não é apenas surpreendente, mas também desafiadora, na minha opinião. Confesso que, após a primeira audição de "Fragments Of The Ageless", fiquei um tanto perplexo e, em certo sentido, até um pouco desapontado. Mas, após algumas audições adicionais, devo admitir que o álbum começa a crescer em você com o tempo.
"Relentless Appetite" é exatamente o que os fãs esperavam. A música é cheia de reviravoltas emocionantes, com uma linha de baixo poderosa e vocais ressonantes que evocam a atmosfera dos trabalhos do Morbid Angel na era pós-"Album D". O solo de guitarra também merece destaque, lembrando muito o estilo do Morbid Angel e do Hate Eternal, que são claramente influências para esta banda.
A introdução sombria de "To Conquer The Devout" me lembra muito os primeiros trabalhos do Hate Eternal, e quando os vocais entram, isso só reforça essa associação. É interessante notar que a banda decidiu fazer um cover de "Messiah Of Rage" da demo de 1997 do HATE ETERNAL, o que demonstra claramente sua admiração pelo trabalho dessa banda.
Com "Unmerciful", Skeletal Remains nos presenteia com uma música mais longa e sinistra, com um ritmo ameaçador e uma atmosfera monolítica. Esta pode ser a música mais acessível do álbum, com estruturas mais claras e partes mais cativantes do que as outras faixas.
Antes de encerrar o álbum com o cover do Hate Eternal, "Evocation (The Rebirth)", a banda nos surpreende com uma faixa instrumental de cinco minutos e meio. Embora possa parecer um tanto longa e desnecessária para alguns, a música tem um elemento hipnótico que cativa o ouvinte.
Em resumo, "Fragments Of The Ageless" representa um trabalho sólido por parte da banda, embora alguns fãs possam ter ressalvas devido à mudança de direção musical. No entanto, após várias audições, devo admitir que o álbum cresceu em mim, especialmente em momentos de desânimo.
Por fim, vale destacar a qualidade da arte da capa, que desta vez foi feita por Juanjo Castellano e Dan Seagrave, uma combinação fantástica que captura perfeitamente a atmosfera sombria do álbum. Ambos os artistas fizeram um trabalho excepcional, criando uma capa que complementa perfeitamente a música do álbum.
A banda alemã HEAVENS GATE, infelizmente pouco conhecida no Brasil, teve um papel fundamental no cenário do power metal alemão ao lado de grupos como HELLOWEEN, GAMMA RAY e RUNNING WILD. Formada em Wolfsburg pelo vocalista e compositor Thomas Rettke, a banda inicialmente atendia pelo nome de STEELTOWER em 1982, antes de adotar o nome Heavens Gate em 1987.
Em 1988, com a formação composta por Thomas Rettke, Thorsten Müller, Bonny Bilski, Manni Jordan e Sascha Paeth, conhecidos posteriormente por seus trabalhos com outras bandas renomadas como Avantasia e Luca Turilli, lançaram o álbum de estreia "In Control", apresentando um som poderoso que os consolidou como um dos pioneiros do gênero.
O ápice da carreira da banda veio em 1991 com o lançamento do álbum "Livin 'In Hysteria", que se tornou um sucesso global, exceto no Brasil, onde seus discos não foram lançados. Após uma bem-sucedida turnê mundial, o baixista Manni Jordan deixou a banda e foi substituído por Robert Hunecke-Rizzo, um talentoso multi-instrumentista.
A banda construiu o GATE STUDIO em Wolfsburg em 1994, onde produziram seu álbum "Planet E" em 1996, único lançado no Brasil. Após outros lançamentos, como o acústico "In The Mood" (1997) e "Menergy" (1999), a banda se separou em 1999 após um festival de metal na Suécia.
Em 2015, lançaram o álbum de compilação "Best for Sale!". Recentemente, a banda anunciou sua reunificação após 18 anos para uma apresentação no festival Soundtrack Wolfsburg.
A discografia da banda inclui os álbuns "In Control" (1989), "Open the Gate and Watch!" (EP, 1990), "Livin' in Hysteria" (1990), "More Hysteria" (EP, 1991), "Hell for Sale!" (1992), "Planet E." (1996), "In the Mood" (EP, 1997), "Menergy" (1999) e "Best for Sale!" (compilação, 2015).
Prika amaral, Hel Pyre, Gabriella Abud e Helena Kotina.
Nos dias 26, 27 e 28 de abril deste ano, ocorrerá em São Paulo a segunda edição do festival Summer Breeze Brasil. Entre as atrações, destacam-se diversas bandas internacionais renomadas no cenário do heavy metal mundial, tais como EPICA, LACUNA COIL, FORBIDDEN, MR. BIG, Sebastian Bach, HAMMERFALL, FLOTSAM AND JETSAM e outros artistas (confira o cartaz completo aqui).
Para uma das atrações em especial, o evento será singular, tanto para a banda quanto para os fãs. Estou me referindo à banda NERVOSA, que fará sua estreia em terras brasileiras com a nova formação. A guitarrista e vocalista Prika Amaral explicou um pouco sobre esse sentimento:
"Como você mesmo disse, será um show especial para a banda e também um desafio", reforça. "Será a primeira vez que Gabriella Abud (bateria, substituindo a búlgara Michaela Naydenova) tocará com a banda por lá."
Como todos sabem, nos últimos anos a NERVOSA passou por algumas mudanças em sua formação, levando Prika a assumir os vocais.
"Nunca foi minha intenção ser vocalista além de tocar guitarra, mas eu não queria mais passar por outra mudança neste sentido, então decidi assumir a "bronca" para que nosso som não fosse descaracterizado ou perdesse identidade."
E deu certo. O novo disco, "Jailbreak", lançado em setembro de 2023, é um soco no estômago daqueles que acreditavam (e até torciam) para uma suposta perda de qualidade no som da banda, mas isso não aconteceu! "Jailbreak" talvez seja o álbum mais agressivo e brutal já lançado pelas garotas, e não há como negar que muito dessa agressividade se deve aos vocais cavernosos de Prika.
"Fico feliz que tenha gostado! Realmente as críticas têm sido bastante positivas e isso me incentivou ainda mais a seguir por esse caminho, e, agora que comecei, não vai ter quem me pare!"
Além das brasileiras Prika e Gabriella, também fazem parte do grupo as gregas Helena Kotina (guitarra) e Hel Pyre (baixo).
Portanto, para quem quiser assistir ao show da NERVOSA no Summer Breeze, salve a data: dia 27 de abril, no palco Ice Stage, às onze da manhã.
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Enquanto bandas como o MASSACRE tentam reencarnar repetidamente e, em parte, produzem material sem alma e acabam se desgastando, bandas jovens como o MORFIN mantêm a chama da velha escola viva e se concentram simplesmente em compor músicas com alma.
A primeira impressão que "Consumed by Evil" transmite é como se o saudoso Chuck Schuldiner tivesse escrito muitas músicas para "Leprosy" que estão sendo lançadas agora. Até o vocalista Jesus Romero soa como Chuck, e as melodias principais em todo o trabalho de guitarra lembram uma mistura entre "Spiritual Healing" e "Leprosy", com toques de Obituary aqui e ali.
A faixa de abertura "Reincarnated" mostra todas essas características alinhadas a ótimas habilidades de composição, enquanto outras como "Slowly Dismembered" e "Illusions Of Horror" continuam nessa linha da velha escola. Já "Posthumous" poderia facilmente ter sido parte de uma demo de pré-produção de "Human", demonstrando claramente que esses músicos realmente admiram o DEATH, até mais do que o GRUESOME. No entanto, ao contrário do GRUESOME, as músicas apresentadas neste disco parecem mais naturais, maduras e bem construídas.
Considerando a tenra idade dos músicos, seu estilo e composição são verdadeiramente louváveis. Infelizmente, a produção deixa um pouco a desejar, pois tudo soa como uma gravação antiga de uma demo-tape do início dos anos 90, com a mixagem deixando as guitarras sem o peso característico do estilo.
No entanto, "Consumed by Evil" certamente agradará aos saudosistas do Death Metal clássico do início dos anos 90, assim como aos jovens headbangers que apreciam essa antiga abordagem do metal extremo.
Já se passaram 34 anos desde o lançamento do último álbum da banda de thrash metal de Tucson, Arizona, ATROPHY, intitulado "Violent By Nature", em 1990.
Agora, eles estão de volta com seu novo álbum, "Asylum"! Com data de lançamento marcada para 15 de março de 2024 pela Massacre Records, a pré-venda já está disponível em https://lnk.to/atrophyasylum.
"Asylum" representa o próximo passo evolutivo para ATROPHY. Mantendo a velocidade de "Socialized Hate" e os grooves de "Violent By Nature", este álbum acrescenta uma dose extra de peso à mistura, resultando em uma experiência auditiva impactante.
Após o lançamento do primeiro single e faixa de abertura do álbum, "Punishment For All", ATROPHY está compartilhando hoje um lyric video para seu novo single, "Seeds Of Sorrow"! A faixa já está disponível em todos os serviços digitais através de https://atrophy.bfan.link/seedsofsorrow.
A organização do Summer Breeze Brasil divulgou os horários dos shows da segunda edição do festival, que acontecerá entre os dias 26 e 28 de abril, no Memorial da América Latina, localizado em São Paulo. Confira abaixo os horários das apresentações.
Alex Kirst (bateria), Geoff Siegel (guitarra), Inger Lorre (vocal), Cliff D. (baixo) e Sam Merrick (guitarra)
THE NYMPHS foi uma banda liderada por Inger Lorre, uma cantora e compositora enigmática, que provavelmente também foi uma das musicistas mais talentosas de sua geração. Eles eram claramente uma banda competente e com visão de futuro, mas, que não fora criada para se encaixar no mundo comercial. Na verdade, se você está procurando um exemplo de um grande conceito que falhou e queimou, é esse.
Essa é uma história sobre como é difícil ser bem-sucedido no setor musical.
Com sede em Los Angeles no final dos anos 80, a banda foi arrebatada pela gigante gravadora Geffen Records e considerada uma revelação. Soando muito diferente de tudo na época, seu incendiário hard rock alternativo galvanizou a gravadora a acreditar que a banda tinha a chave para o futuro. De muitas maneiras, eles fizeram um álbum impressionante, dirigido pelo respeitado produtor britânico Bill Price, o mesmo homem que domou os Sex Pistols, incendiou o Clash e deu aos Pretenders um som que continua a perdurar.
"Eu preciso dizer que ele era um cara muito amigável, bastante formal, mas um homem que era fácil de se conviver e que nos ajudou bastante", declarou o guitarrista Geoff Siegel, em uma entrevista na época.
No entanto, como Siegel aponta tristemente, o relacionamento entre os membros da banda foi tenso, o que não tornou o processo de gravação confortável.
"Éramos conhecidos por sermos uma banda instável", lamenta. "E certamente nunca nos demos muito bem, pois nada que essa banda fez foi fácil. Todo o processo de gravação foi muito caótico, havia discussões constantes entre nós sobre tudo e qualquer coisa. Suponho que uma maneira de ver isso é que a tensão dentro da banda ajudou a aumentar o nível geral de intensidade, o que foi um grande impulso para a maneira como tocamos no álbum."
O estresse em estúdio aumentou quando Price foi subitamente escalado pela gravadora para trabalhar com o Guns N" Roses, que estava a trabalhar no disco "Use Your Illusion", o que deixou a galera do Nymphs bem puta da cara.
"Disseram-nos que Bill passaria um mês trabalhando com o Guns N' Roses e depois voltaria para nós", suspira Siegel. "Mas no entanto ele retornou somente depois de uns quatro ou cinco meses, e, realmente, isso destruiu a banda. Nós argumentamos que Bill deveria ficar conosco, mas que chance tínhamos contra uma grande banda como o GN'R? Eles sempre iriam ganhar".
De qualquer modo, não é justo dizer que David Geffen, chefão da gravadora Geffen, tenha "abandonado" os Nymphs. Ele garantiu que os músicos tivessem dinheiro para continuar vivendo enquanto esperavam a volta de Bill e também garantiu que houvesse um orçamento decente para promover o álbum.
Porém, o Nymphs não era uma banda que aceitaria humildemente uma decisão de negócios com a qual eles discordavam veemente... A vocalista Inger Lorre era alguém que tinha sua própria maneira de defender sua opinião, fato que o executivo Tom Zutatut veio a descobrir de uma maneira nem um pouco ortodoxa.
"Você tem que entender a situação em que estávamos na época", defende-se Inger ao explicar os eventos que levaram a um dos mais infames incidentes do mundo da música na década de 1990.
"Assinamos nosso contrato com a gravadora mais ou menos na mesma época que o Red Hot Chili Peppers e Jane's Addiction. Mas, Tom Zutaut queria nos manter no gelo até, como ele mesmo disse, chegar a hora certa. Então, não apenas não fomos autorizados a entrar no estúdio por muito empo, mas também não podíamos tocar ao vivo".
"Como dependíamos totalmente do dinheiro que recebíamos da Geffen para viver, todos nós tínhamos medo de fazer qualquer coisa que os incomodasse, porque poderia acabar conosco. Então seguimos suas intruções. mas quando entramos no estúdio, o Jane's Addiction já tinha dois álbuns lançados, e os Chili Peppers também tinha um lançado."
Mais tarde, quando Inger descobriu que Bill Price estava trabalhando com o GN'R, as coisas ficaram muito mais tensas.
"Certo dia, cheguei ao estúdio e encontrei os engenheiros enrolando nossas fitas guardando-as. Quando perguntei o que estava acontecendo, eles me disseram para perguntar à Geffen. Então tentei ligar de casa para o Tom, mas não consegui mesmo após várias tentativas.
"A essa altura eu já estava bêbada e muito enfurecida! Então decidi ir pessoalmente até o escritório da Geffen e confrontá-lo cara a cara. Chegando lá me disseram que ele estava em uma reunião e decidi esperar."
"Enquanto esperava eu devo ter bebido uns oito copos de café ou água. Até que finalmente eu entrei em seu escritório. Ele sentava em uma cadeira enorme atrás de uma mesa grande, na frente havia um sofá pata os visitantes. Mas eu disse a ele que queria sentar em sua cadeira para esta reunião, e ele poderia sentar no sofá. Tom concordou e comecei a falar lenta e razoavelmente sobre a situação. Até que, cuidadosamente subi naquela mesa e mijei em tudo que estava sobre ela!"
Tom Zutaut no entanto lembra que a explosão de Lorre (por assim dizer) foi um pouco mais traumática do que isso... "Corria tudo bem no começo da reunião, mas quando Inger percebeu que o Nynphs havia perdido Bill por aquele período de tempo, ela enlouqueceu. Ela literalmente rasgou as roupas, subiu na minha mesa, abriu a virilha e mijou em todos os lugares, inclusive em mim! Então ela saiu furiosa."
"Minha secretária entrou alguns minutos depois e me encontrou sentado ali totalmente traumatizado, coberto de mijo. Ela pensou que era água e foi buscar alguns lenços. Na época foi muito chocante. Agora, porém, posso rir disso."
Chocante ou não, o "protesto" de Lorre deu certo. No dia seguinte, a cantora recebeu um telefonema da Geffen e foi informada que Bill voltaria a trabalhar com a banda o mais rápido possível. "Pelo menos eles entenderam que só queríamos ele e mais ninguém!", diz ela gargalhando.
O disco saiu finalmente em 1991, mas a má sorte persistiu, pois mais ou menos na mesma época o Nirvana lançou o hiper-mega bem sucedido "Nevermind", que vendeu milhões mundo afora, obrigando a Geffen Records investir todos os seus recursos nele e deixar bandas menores como os Nymphs em segundo plano.
"Eu não culpo a Geffen por isso", declara Siegel. "Eles fizeram o possível por nós. Gravamos videos para "Imitating Angels" e "Sad and Damned", e também pagaram para que fizéssemos uma turnê americana de dois meses abrindo para o Peter Murphy. Devo dizer que eles nos trataram muito bem e ficaram entusiasmados com o álbum".
Infelizmente, a turnê com Peter Murphy provou ser a sentença de morte para a banda, já que as relações entre Lorre e os outros se deterioraram além do ponto sem volta.
"Inger tornou-se impossível de lidar", declara Siegel. "Ela ameaçava sair da banda o tempo todo e até se recusando a subir no palco para um show. A atmosfera era terrível."
EM 22 DE JUNHO DE 1992, as coisas chegaram ao auge no Cameo Theatre em Miami Beach, com um cenário que agora parece uma farsa.
"Inger disse que não queria subir no palco", lembra Siegel. "Então, o resto de nós decidiu ir em frente sem ela. Ela nunca apareceu para os ensaios de qualquer maneira, então estávamos acostumados a tocar sem ela. E também podíamos lidar com o lado vocal. Então, cinco ou seis músicas em nosso set , ela entrou, vestindo seu pijama e um chapéu! Ela começou a discutir conosco no palco, bem à vista do público. Eles devem ter pensado que éramos um bando de malucos. Foi uma loucura. Então não aguentamos mais e a demitimos. Decidimos continuar como um quarteto, mas foi o nosso fim."
Siegel, que admite não ter falado com Lorre desde aquela noite infame em Miami, acredita que a cantora pode ter tido problemas para lidar com as exigências de estar em uma grande gravadora.
"Acho que ela nunca quis estar com uma empresa como a Geffen. No que lhe dizia respeito, The Nymphs deveria estar em uma gravadora independente. Ela estava sempre tentando tornar a vida tão difícil para todos nós. Eu realmente Acho que isso poderia ter nascido de uma frustração de onde ela se encontrava como artista. Mas, no final, não havia como progredirmos com ela."
Na verdade, a banda parou logo depois de se separar de Lorre. "Geffen realmente queria fazer um segundo álbum conosco", confirma Siegel. "Mas todos nós acreditávamos que não valia a pena continuar. Naquela época, eu havia dedicado três anos da minha vida a essa banda e não estava preparado para perder mais tempo com isso. Além disso, parecia errado continuar sem a pessoa que começou The Nymphs. Então decidimos nos separar."
Inger, porém, nega veementemente que ela foi demitida. "Eu sei que é isso que Geoff diz às pessoas. Mas alguém realmente acha que eles teriam demitido a pessoa que fundou a banda e escreveu todas as músicas? Eu fui embora. Tom Zutaut até voou para Nova Jersey, para pedir aos meus pais que tentassem me convencer a voltar."
"Depois que saí, não conseguia nem ouvir rock 'n' roll no rádio; tudo o que ouvia era música clássica. Foi de partir o coração para mim. Eu amava tanto a música e tê-la tirado foi demais para suportar. Houve até momentos em que pensei em não estar aqui. Tive problemas em lidar com o tempo que levou para entrarmos no estúdio e fazer o álbum, talvez eu tenha enlouquecido um pouco na época..."
Mas o álbum em si também mexe com as emoções, e nos faz apreciar o brilhantismo totalmente louco da banda.
"Para mim, The Nymphs foi a banda que praticamente inventou o grunge", insiste Zutaut. “E eles teriam recebido o crédito por isso se o álbum tivesse sido lançado quando deveria ter sido. Pessoas como Courtney Love iriam assistir Inger. Mas deixar a banda esperando pelo produtor enquanto ele trabalhava com o GN'R custou a chance deles", admite.
"A MTV estava pronta para colocar 'Imitating Angels' em alta rotação quando eles se separaram. Eu tentei persuadir Inger a ser paciente e esperar algumas semanas para se firmar na MTV, e então ele teria sido maior do que 'Smells Like Teen Spirit'. Mas ela me disse para me foder, ligou para David Geffen e brigou com ele sobre colocar sua carreira e vida em espera e então disse a ele que The Nymphs havia se separado. E como resultado, ele me disse que a gravadora estava retirando o vídeo da MTV e também decidiu que a empresa não trabalharia mais com a banda. Aquele telefonema psicótico para David Geffen custou não apenas sua carreira, mas também a de sua banda. O problema de Inger é que ela tem rosto de anjo e alma de demônio. É por isso que este álbum é um clássico perdido em vez de um prenúncio multimilionário do movimento grunge."
Inger Lorre é uma pessoa dedicada à paixão e compaixão pela música. É instilado em seu ser e a move emocionalmente a uma profundidade que só acontece com verdadeiros artistas. Ela encontra conforto e uma bússola por causa da música - isso lhe dá voz e substância. E ela está totalmente focada nisso.
"Quando fui para Los Angeles, as pessoas me disseram que havia uma chance em um milhão de conseguir. Mas eu acreditava que poderia ser essa chance em um milhão. Acreditei na esperança e ainda acredito na esperança."
Sobre o disco, Inger se diz intensamente orgulhosa dele. "É atemporal. Não ouço muito, mas quando ouço, fico muito satisfeito com o resultado. Muito disso se deve a Bill Price e também a ótimas canções. Soamos como nós mesmos; Bill capturou aquil e multiplicou por 10. Em um nível pessoal, eu realmente não sabia cantar naquela época. Mas encontrei uma maneira de tentar cantar que me deu meu próprio estilo. Isso foi importante - ter individualidade."
Como banda, The Nymphs era único, e é por isso que este álbum não é um clássico perdido - "É" um clássico.
O Summer Breeze Brasil acontece entre os dias 26 a 28 de abril, no Memorial da América Latina, em São Paulo.
Gene Simmons é a atração principal revelada anteriormente como uma "surpresa" pela equipe do festival Summer Breeze Brasil, que acontecerá de 26 a 28 de abril no Memorial da América Latina. O lendário baixista do KISS, banda que encerrou sua carreira após 50 anos na estrada em dezembro de 2023, subirá ao palco com sua nova banda solo, GSB, como headliner do primeiro dia do evento (sexta-feira, 26).
A apresentação da GSB está marcada para sexta-feira, 26 de abril, e será o show principal do primeiro dia do festival. Em virtude disso, a produção transferiu o Mercyful Fate para encerrar o festival no domingo, 28 de abril. Com a inclusão da Gene Simmons Band, ajustes são necessários para uma melhor organização da grade completa do festival. Com isso, o Mercyful Fate se apresentará no domingo (28).
Dessa forma, aqueles que adquiriram ingressos para sexta-feira por causa do Mercyful Fate poderão trocá-los através da Clube do Ingresso. Quem comprou o pass ou os ingressos sem data marcada não precisa se preocupar", destaca Claudio Vicentin, CEO do Summer Breeze Brasil.
A solicitação de troca dos ingressos de sexta-feira (26) para domingo (28) deve ser feita exclusivamente pela Central de Ajuda do Clube do Ingresso.
Gene é o vocalista principal de vários clássicos e músicas cultuadas pelos fãs do KISS, como "Rock and Roll All Nite", "God of Thunder", "I Love It Loud", "Deuce", "Calling Dr. Love", "Unholy", "Cold Gin", "Naked City", "A World Without Heroes", "War Machine", "Killer", "Not for the Innocent", "Young and Wasted", "Thief in the Night", "Domino" e outras. O impacto do KISS na música e na cultura pop ainda é evidente, e Simmons continua sendo uma figura proeminente no rock'n'roll. Muitas músicas do Kiss serão executadas! O que acha dessa programação?
Os ingressos estão disponíveis de forma online, através do Clube do Ingresso. Confira os valores:
* Summer Card Social: por dia (mediante doação de 1kg de alimento não perecível): R$650,00
* Ingresso para todos os dias (Pass): R$1.650 / R$3.300 (inteira)
* Summer Lounge Pass (todos os dias necessário ingresso de acesso ao evento): R$2.10
Opções individuais por dia consultar no site do Clube do Ingresso.
Sebastian Bach está programado para apresentar na íntegra o álbum de estreia autointitulado do Skid Row em sua turnê de 2024, marcando o 35º aniversário do lançamento desse icônico trabalho.
O cantor realizará essa apresentação especial em algumas cidades selecionadas ao redor do mundo, e o Brasil faz parte dessa celebração. Ele anunciou a parada da turnê em Curitiba, no Tork N´Roll, em 27 de abril, com os ingressos disponíveis através do ShowPass.Com.Br.
"Em celebração ao 35º aniversário, estaremos tocando o primeiro disco 'Skid Row' na íntegra para você, Curitiba! Não faremos isso em todos os shows! Este é um presente para a cidade de Curitiba pelos 35 anos de rock ‘n’ roll", compartilhou Bach em suas redes sociais.
Bach foi o segundo vocalista do Skid Row, sucedendo Matt Fallon na formação original, e contribuiu nos três primeiros álbuns: Skid Row (1989), Slave To The Grind (1991) e Subhuman Race (1995). Ele foi demitido da banda em 1996, e desde então, o grupo passou por outras quatro trocas de vocalistas.
No início deste mês, Sebastian Bach lançou um novo single intitulado "What Do I Got To Lose", que provavelmente fará parte de seu primeiro álbum solo em uma década, ainda sem detalhes revelados.
Sebastian Bach também é uma das atrações do festival Summer Breeze, com sua performance marcada para o dia 26 de abril, no Memorial da América Latina, em São Paulo. Em 29 de abril, ele participará do Summer Tours ao lado dos integrantes do Mr. Big no Vivo Rio, no Rio de Janeiro.
KILLSWITCH ENGAGE comemora 20 anos do lançamento do álbum 'The End of Heartache'
Uma das atrações do Summer Breeze Brasil, banda americana de metalcore comemora o 20º aniversário do seu terceiro álbum de estúdio
Duas décadas se passaram desde que os acordes iniciais de "A Bid Farewell" ecoaram através dos alto-falantes dos fãs de metal de todo o mundo, anunciando a chegada de um novo marco no metalcore. "The End of Heartache", lançado em 2004, não foi apenas um álbum – foi uma declaração poderosa de uma banda que estava pronta para deixar sua marca indelével na cena musical.
Quando o Killswitch Engage revelou este seu terceiro álbum de estúdio, já estava bem estabelecido como força motriz de um dos gêneros hoje mais estabelecido no mercado americano da música pesada: o metalcore. Com "The End of Heartache", transcendeu as expectativas e ajudou a definir um som que se tornaria sinônimo de uma Era.
No contexto da indústria da música, "The End of Heartache" chegou em um momento em que o metalcore estava começando a ganhar um espaço significativo. Killswitch Engage estava entre as bandas que lideravam essa onda, abrindo caminho para que o gênero se infiltrasse nas paradas de sucesso e alcançasse um público mainstream. O álbum não apenas alcançou o ouro nos Estados Unidos, mas também foi nomeado para um Grammy na categoria de Melhor Performance de Metal, consolidando o impacto da banda na música pesada.
A estreia do então vocalista Howard Jones trouxe uma nova dimensão à banda. Sua habilidade de alternar entre guturais poderosos e um melódico limpo ampliou o alcance emocional das músicas, permitindo que trabalho falasse a um público mais amplo. "The End of Heartache" destacou a faixa-título, indicada ao Grammy, além do primeiro single e videoclipe, "Rose of Sharyn" e "When Darkness Falls", que entrou na trilha do filme "Freddy Vs Jason"
Comemorar os 20 anos de "The End of Heartache" é reconhecer um período em que o Killswitch Engage não apenas definiu um gênero, mas também criou um legado que inspirou incontáveis bandas. Interpretadas hoje pelo vocalista Jesse Leach, as faixas do álbum continuam a ser um ponto alto nos shows.
O mais recente álbum de estúdio da banda foi "Atonement", lançado em 2019. Atualmente, o Killswitch Engage divulga o ao vivo "Live at the Palladium" e se apresentará na segunda edição do festival Summer Breeze Brasil, no domingo, 28 de abril, junto com bandas como ANTHRAX, CARCASS, AVATAR, OVERKILL e AMORPHIS.
Os ingressos estão disponíveis de forma online, através do Clube do Ingresso. Confira os valores:
Summer Card Social: por dia (mediante doação de 1kg de alimento não perecível): R$650,00
Ingresso para todos os dias (Pass): R$1.650 / R$3.300 (inteira)
Summer Lounge Pass (todos os dias necessário ingresso de acesso ao evento): R$2.100
Opções individuais por dia consultar no site do Clube do Ingresso.
No mundo do metal, nada parece mais contraditório do que ter religião, mais especificamente o cristianismo. E, analisando ainda mais a fundo, nada poderia ser mais contraditório do que Black Metal com mensagens cristãs explicitamente declaradas. Se você compartilha o critério do Black Metal de Euronymous (isto é, apenas música pesada e satânica), então, o Black Metal cristão não pode existir. Muitas bandas realmente se sentem do mesmo jeito, e é por isso que optam por ser definidas como "unblack metal"; embora sejamos completamente honestos com nós mesmos, Christian Black Metal ainda é uma resposta correta.
Podem me acusar de não ser troot o suficiente, mas eu sempre senti que o black metal é definido pelo som e não tanto pela mensagem. Todos sabemos que este gênero tem características próprias, e que a música pesada e satânica existe sem necessariamente estar sob o rótulo de black metal. Pensar desta maneira me levou ao mundo do unblack metal e me permitiu entender e apreciar os objetivos dessas bandas. É algo intrigante um grupo de cristãos entrar numa cena musical criada com objetivos que especificamente incluem sua perseguição.
Então, para aqueles de vocês que não estão familiarizados com a cena do unblack e são um pouco curiosos, compilei uma lista de 7 bandas de Christian Black Metal que você deveria conhecer. A cena de unblack metal é relativamente pequena, e se você deseja explorá-la ainda mais, provavelmente irá encontrar as mesmas bandas repetidas vezes. Dito isto, esta lista que eu compilei é apenas algumas das bandas mais notáveis que surgiram ao longo dos anos. Além disso, com a exceção da primeira banda, tenha em mente que esta não é uma lista classificada.
HORDE
Quando você fala de unblack metal, é impossívem não mencionar a Horde de alguma maneira, pois trata-se do projeto solo de Jayson Sherlock, ex-baterista da banda australiana Mortification. Sherlock, que gostava de black metal, mas não gostava das mensagens, decidiu criar uma alternativa para pessoas que pensavam como ele. O resultado disso foi "Hellig Usvart" (tradução: algo próximo à 'holy unblack'/santo não obscuro).
Segundo o próprio Sherlock, ele não foi o primeiro músico a encabeçar um projeto de black metal cristão, mas certamente foi o primeiro a ficar conhecido. Tanto que, o projeto irritou muitos fãs de black metal ao ponto de Sherlock ser ameaçado de morte várias vezes.
Horde é, sem dúvida, o ponto de partida para um subgênero controverso dentro de um subgênero controverso.
Ouça “Release and Clothe The Virgin Sacrifice”
ANTESTOR
Enquanto Horde mostrou ao mundo que fazer unblack metal era possível, Antestor aperfeiçoou a arte. Eles são provavelmente a banda unblack mais notável, e provavelmente influenciaram todas as bandas unblack que vieram depois.
No início dos anos 90, Antestor começou como uma banda cristã de doom/thrash sob o nome de Crush Evil. O seu cristianismo era bem conhecido, e chamou atenção Papa Euronymous (Mayhem), que chegou a fazer algumas vagas ameaças ao grupo. No entanto, Crush Evil perseverou, mudou seu nome para Antestor, e também começou a escrever músicas diretamente ligadas á estrutura do black meta norueguês. Quando perguntado sobre sua fé enquanto tocava black metal, o vocalista Kjetil Molnes explicou que “Nós nos identificamos como black metal como um estilo de música, não black metal como uma ideologia ou crença.”
Antestor, sendo norueguês, aparentemente ainda tentam contornar os problemas com bandas e fãs de black metal. Eles até conseguiram que Jan Axel "Hellhammer" Blomberg tocasse bateria em dois de seus álbuns. Se isso não lhes der um pouco de credibilidade, então não tenho certeza do que poderia.
Assista ao videoclipe da música "Unchained"
CRIMSON MOONLIGHT
Crimson Moonlight tornou-se conhecido na cena unblack no início de 2000, na Suécia. Embora começando com um estilo mais sinfônico e ambiental, álbuns como "Veil of Remembrance" apresentaram uma mudança para influências mais death metal. Eles são definitivamente uma das mais pesadas bandas Unblack que eu já ouvi, e eles são uma grande banda de pop quando você está apenas à procura de algo um pouco brutal e um pouco dark, ao mesmo tempo.
Ouça "The Advent Of The Grim Hour"
FROSTHARDR
Frosthardr foi formado em 1997 na Noruega e entraram na cena apadrinhados pelo Antestor, pois o vocalista Jokull costumava trabalhar com a banda, e o baterista Savn na banda banda Vaakevandring. A marca Unblack de Frosthardr se baseia mais nas tendências cruas do punk e hardcore do black metal, embora álbuns como "Maktesløs" também exibam uma proeza para cordas orquestrais e outros efeitos atmosféricos.
Eles são uma das bandas mais populares do gênero e aparecem em vários documentários, especificamente para destacar o seu envolvimento, como cristãos, em um ambiente muito anticristão.
Ouça "Koma"
SLECHTVALK
Slechtvalk, além de unblack metal, possui também muitas influências folk metal. De um modo geral, eles são comumente identificados como uma banda de unblack e folk metal. Suas raízes estão mais atadas ao folk, além de incorporar nos shows ao vivo fantasias medievais e escrever músicas em torno de temas de guerra.
Atualmente sua música é menos sinfônica, mais rápida e brutal, o que faz com que a banda pareça um pouco mais predominantemente unblack. Muito parecido com outras bandas nesta lista, eles são muito proeminentes na cena unblack, assim como na de metal cristão em geral.
Ouça "Towards the Dawn"
SANCTIFICA
Sanctifica foi uma banda unblack com carreira curta, mas ainda muito memorável da Suécia. Seu primeiro grande lançamento, "Spirit of Purity", era um black metal com muitas influências thrash, mas o próximo e último lançamento, "Negativo B" apresentou um som mais experimental e progressivo.
Na verdade, é uma pena que a banda tenha acabado, pois eles tinham potencial para ser uma das melhores bandas de de metal cristão.
Ouça “Riket (The Empire)”
FROST LIKE ASHES
Frost Like Ashes será a única banda nesta lista a vir dos EUA. Eles incorporam muita teatralidade em seus shows, assim como as outras bandas nesta lista. Eles usam o corpse paint, roupas de couro cravado e rasgam no palco a bíblia satânica.